O conceito de diversidade está relacionado à existência de diferentes características em um grupo de pessoas. Se estamos pensando na diversidade nas empresas, como é o quadro de funcionários da companhia? Existem diferentes perfis de pessoas em seu time atual?
É necessário pensar nos aspectos que nos tornam únicos, como as habilidades cognitivas e a personalidade, além de particularidades que formam a nossa identidade como idade, gênero, orientação sexual, histórico cultural e nacionalidade.
Para entender como incentivar a diversidade nas empresas e acompanhar o andamento desse projeto, confira o nosso artigo até o fim!
Segundo um dos principais e mais completos dicionários da língua portuguesa, o Houaiss, diversidade é o “caráter que distingue um ser do outro ser, uma coisa de outra coisa”.
Para uma definição mais abrangente, podemos levar em consideração o que diz o Oxford Dictionary, que descreve diversidade como “a existência de uma variedade de grupos culturais ou étnicos dentro de uma sociedade”.
Segundo os exemplos citados no próprio dicionário, essa variedade inclui “raça, etnia, idade, nacionalidade, status socioeconômico, gênero, religião ou orientação sexual”.
Diversidade nas empresas é fazer com que o local de trabalho reflita a composição de uma sociedade plural.
Quando as pessoas pensam em diversidade, geralmente, pensam em grupos demográficos, como gênero e raça. Porém, a diversidade é um conceito mais amplo do que isso.
Para ficar mais claro, é preciso entender as principais categorias de diversidade:
Curiosamente, de acordo com um relatório divulgado pela empresa de consultoria empresarial americana Deloitte (uma das quatro maiores empresas do ramo no mundo), a diversidade é percebida de forma diferente por cada geração.
Segundo o estudo, que recebe o nome de The Radical Transformation of Diversity and Inclusion: The Millennial Influence, as atuais gerações enxergam o ambiente de trabalho como a combinação de diferentes contextos, experiências e expectativas. Elas também acreditam que, tirar proveito dessas diferenças é o que leva à inovação.
Já as gerações de nascidos antes dos anos 80 enxergam a diversidade no local de trabalho como uma representação igual e justa, independentemente da demografia.
Seja qual for o ponto de vista, a diversidade é uma palavra de ordem, que precisa ser levada a sério nas empresas.
Fazer com que o maior número de culturas, etnias, raças e crenças participem das equipes das organizações tem exigido preparo e muita dedicação dos profissionais da área de Recursos Humanos, já que a diversidade nas empresas é uma das principais urgências do mercado de trabalho atual.
A diversidade dos colaboradores pode ser implantada em diferentes setores e em muitas ocupações, diferenciando-se desde o conhecimento técnico, que influencia a maneira de atuar, até as diversas faixas etárias e o gênero.
Separamos para você quatro motivos para apostar em diversidade nas empresas. Acompanhe!
Colaboradores que percebem a diversidade como um fator relevante dentro da organização são mais motivados, compreendem que, ao se dedicarem mais, trazem um ganho para a empresa e para o seu desempenho pessoal.
Nas organizações em que o ambiente de diversidade é reconhecido, os colaboradores estão mais engajados e dispostos a entregar mais que o esperado pelas pessoas.
Um ambiente com diversidade também faz com que os conflitos, que por vezes atrapalham a produtividade e a eficiência, sejam menos recorrentes.
A combinação de diferentes culturas e pessoas forma uma equipe diversa, cada qual com sua vivência e experiência, fazendo com que as grandes empresas consigam se destacar na sociedade atual e, então, oferecer os produtos e serviços adequados a mercados tão diversos e exigentes.
Na diversidade, as pessoas são mais incentivadas e possuem mais abertura para novos pensamentos, conquistando soluções diferenciadas para questões do cotidiano.
Quanto maior for a diferença de conhecimento, origem e cultura das pessoas, maiores serão as oportunidades de que o ambiente provoque a inovação e a criatividade.
Quando as pessoas, de forma geral, falam sobre inclusão social dentro das grandes organizações, a primeira ideia é incluir os profissionais com algum tipo de deficiência no mercado de trabalho (PcD).
No entanto, o termo “inclusão” vai muito além dessa percepção.
Por inclusão, as pessoas devem entender a capacidade de interagir de maneira satisfatória, de modo que seu trabalho seja produtivo, com número de funcionários cada vez mais diversificado em sua faixa etária, em sua etnia e em seus aspectos culturais.
Nas grandes corporações modernas, o funcionário deve saber interagir de maneira positiva com todos os outros profissionais e tentar absorver com essa diversidade os vários conhecimentos que poderá utilizar no âmbito profissional.
Confira o episódio do nosso Tangerino Talks em que discutimos a inclusão das PcD.
Investimentos em diversidade, como o apadrinhamento de estrangeiros, reflete não apenas no bem-estar dos funcionários, mas também em sucesso financeiro para as organizações.
Dessa forma, incluir a diversidade como pauta da agenda estratégica é um ótimo caminho para maximizar os resultados e diferenciar a organização em temas importantes como liderança, inovação, motivação e, em consequência, resultados financeiros.
Partindo das diferentes demandas do público consumidor, as organizações conseguem atingir a todos e acrescentar valor intangível à marca, com serviços exclusivos e adaptados a mercados compostos por pessoas cada vez mais diferentes entre si.
Saber conviver com as diferenças, sejam elas quais forem no ambiente profissional, é uma qualidade muito apreciada pelo novo mercado e pelos líderes de maneira geral, pois demonstra que o profissional é flexível e está sempre pronto às mudanças ou a aprender coisas novas.
Dessa forma, o colaborador que sabe contornar situações e conflitos em virtude de divergências no ambiente de trabalho estará sempre em evidência positiva.
Diversidade significa representar a sociedade. Afinal, somos compostos por pessoas de diferentes histórias, crenças, raças e etnias, orientações sexuais, gêneros, entre outros.
Existem vários tipos de diversidade. Separamos os principais tipos de diversidade vistos nas empresas, acompanhe!
O conceito de diversidade geracional nas empresas é simples e fácil de entender. Falamos da existência de pessoas de diferentes gerações atuando em uma mesma organização, dividindo o ambiente de trabalho.
É, portanto, algo que nos leva a uma pluralidade de faixas etárias e, consequentemente, de experiência de vida profissional e pessoal.
Há quem pense nessa diferença com o foco no conflito geracional, mas não precisa ser assim.
Aliás, é importante que não seja assim, porque é um desafio inviável que uma empresa tenha apenas funcionários de determinada geração.
Com isso, a coexistência é natural, inclusive porque uma organização é um recorte de uma sociedade.
Diversidade cognitiva é a inclusão de pessoas que têm estilos diferentes de solucionar problemas e podem oferecer perspectivas únicas porque pensam de maneira diferente.
Diferentemente da diversidade demográfica, que se concentra em obter uma mistura de características estatísticas, como sexo ou idade, a diversidade cognitiva se concentra em obter uma mistura de como as pessoas realizam atividades intelectuais, como fazem associações ou tiram conclusões.
A diversidade de pensamento é frequentemente considerada importante para um local de trabalho bem-sucedido.
Pessoas que trazem perspectivas diferentes podem ver ameaças e oportunidades que outros podem perder. Essa química da interação humana agora é vista como componente crítico da inovação.
Muitas vezes em processos de seleção ficamos mais focados em aspectos de relacionamento e deixamos de lado as diferentes formas de pensar que podem contribuir a diversidade cognitiva.
Aspectos como pensamento analítico, capacidade de síntese, pensar estrategicamente, capacidade de lidar com informação/dados podem ser pouco considerados e são eles que poderão contribuir na construção de diferentes perspectivas.
A diversidade cultural, como a própria expressão sugere, refere-se aos diferentes costumes e tradições de um povo, podendo ser representado pela língua, crenças, comportamentos, valores, por meio da culinária, da política, da arte, da música, dentre tantos outros elementos.
Presente em todo e qualquer grupo social, a diversidade representa a pluralidade e o respeito a tudo que é diferente aos olhos da sociedade. O conceito desse termo, portanto, vai muito além da definição atribuída nos dicionários.
O dia 21 de maio foi a data escolhida para celebrar o Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento.
Desde o ano de 2002, o dia foi instituído no calendário mundial pela Assembleia Geral das Nações Unidas, um ano após a aprovação da Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural.
A data representa a oportunidade de buscar a valorização da cultura e das suas diferentes formas de expressão, promovendo a reflexão para a necessidade de valorizar a diversidade e promover uma sociedade inclusiva.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, identidade de gênero e orientação sexual não são a mesma coisa e, para entender sobre o tema, é fundamental saber diferenciar ambos os conceitos.
A orientação sexual diz respeito somente à atração sexual e afetiva que um ser humano sente por outro.
Dessa maneira, a orientação sexual tem relação com o prazer físico e emocional, podendo culminar em relações amorosas, como namoros e casamentos.
Além disso, também não tem relação com o comportamento, e uma pessoa gay não precisa, necessariamente, assumir determinada conduta mais feminina ou masculina somente em razão de sua orientação, visto que é possível que um indivíduo gay se sinta bem com o seu corpo biológico.
Assim, são as orientações sexuais existentes:
Já a diversidade de gênero, ao contrário da orientação sexual, consiste no gênero com o qual o indivíduo se identifica independentemente de seu sexo biológico.
Assim, o cisgênero se identifica com o seu sexo biológico, por exemplo, uma pessoa do gênero feminino que é biologicamente mulher.
Já o transgênero é um indivíduo que tem uma identidade diferente do seu sexo biológico, como os transexuais (um homem biológico que se identifica como mulher, por exemplo, ou uma mulher biológica que se identifica como homem).
Muitas vezes, o transgênero deseja assumir definitivamente o corpo com o qual se identifica e, por essa razão, submete-se a terapias hormonais ou a procedimentos de redesignação sexual.
Há também o não binário, o indivíduo que se identifica com o gênero oposto e assume um comportamento condizente com o seu gênero, mas que não deseja fazer procedimentos de readequação física.
Um exemplo seria uma mulher que se identifica com o gênero masculino, mas que não faz uso de hormônios e nem realiza uma cirurgia para retirar os seus seios.
Existem diversas nomenclaturas dentro do tema, no entanto, é válido ressaltar que a identidade de gênero nada mais é do que a forma como cada pessoa se sente com relação aos gêneros masculino e feminino, sem considerar determinados fatores, como sua orientação sexual e o seu sexo biológico.
A diversidade nas organizações passa por tomar consciência e criar ações para valorização da diversidade, aumentando a sensibilidade na execução dos projetos. Essa é uma atitude essencial para o relacionamento com os colaboradores.
Por isso, é importante, quando formos olhar para a diversidade na organização, realizar o diagnóstico da situação, conhecendo a própria realidade institucional. Assim, é possível promover ações de inclusão dos diferentes profissionais.
Veja, a seguir, um passo a passo para abordar a questão da diversidade nas empresas e elaborar um projeto de inclusão bem-sucedido.
Você conhece a empresa que trabalha? Sabe exatamente o quanto ela é diversa? Você já parou para olhar, no quadro de funcionários, se vocês têm uma equipe que respeita as diferenças?
Todos esses questionamentos são importantes para dar o pontapé inicial na promoção da diversidade na empresa.
Nesse sentido, procure fazer um diagnóstico claro do quadro de funcionários na empresa e entenda como ele é composto.
A diversidade deve entrar como tema em reuniões de equipe, em eventos da empresa, nos corredores, em todos os lugares e setores da instituição.
Assim, quanto mais as pessoas falarem sobre o tema, mais ele se torna fundamental dentro da empresa.
Isso começa a dar certo quando as lideranças são sensibilizadas pelo tema e passam a priorizá-lo em suas equipes.
A comunicação interna possui ferramentas estratégicas de engajamento e sensibilização. Então, por que não aproveitar essas ferramentas para informar, sensibilizar e melhorar o clima organizacional?
Isso quer dizer que é muito produtivo quando utilizamos ferramentas de comunicação para causas como a diversidade nas organizações.
Há possibilidades infinitas de trabalhar o acolhimento entre os colaboradores através da comunicação interna.
O primeiro ponto a ressaltar, aqui, é o fato de que uma grande inclusão no ambiente de trabalho associa o negócio ao respeito e à valorização das diferenças.
Levando em consideração a ampla diversificação da sociedade dos dias atuais, não se pode mais fechar os olhos para as diferenças. De modo geral, é inaceitável ver organizações que ainda menosprezam um determinado grupo.
Quando citamos esse tipo de variação, estamos nos referindo às pessoas com deficiência (PCD) e aos homens e mulheres com etnias e/ou orientações sexuais e de gênero distintas.
A observação a ter em mente, nesse caso, é que a abertura a essa pluralidade pode gerar excelentes resultados. Dito isso, apresentaremos, a seguir, cinco vantagens da diversidade nas empresas. Confira!
O aumento da criatividade organizacional é a primeira delas. Entenda que, ao proporcionar um espaço em que as diferenças são valorizadas, as equipes de trabalho se sentirão mais livres para exprimir a genuinidade e a autenticidade de seus integrantes.
Essa é uma questão importante, visto que contribui para a originalidade das produções. Quando diversificado, o ambiente da companhia promove condições para que novos conceitos e ideias circuitem entre os colaboradores.
A diversidade nas empresas traz um enorme potencial criativo para o negócio. Isso porque nossas experiências nos induzem sobre a maneira como enxergamos os problemas e como os solucionamos.
Quanto mais variado for o time, maior será o número de ideias apresentadas e mais chances a organização terá para obter os resultados que tanto deseja.
Fruto do aumento da criatividade organizacional, está um dos fatores mais importantes para o sucesso de uma companhia: a inovação.
Um estudo da revista Forbes diz que a diversidade nas empresas é um dos principais impulsionadores da criação de um ambiente inovador. Ele também indica que isso é um componente-chave para o crescimento em escala global.
De acordo com a pesquisa, uma força de trabalho diversificada e inclusiva é essencial para as organizações que desejam atrair e reter os melhores talentos, uma questão que fortalece o desenvolvimento de uma cultura organizacional de inovação.
Em empresas nas quais existe o respeito à diversidade, conflitos tendem a ser bem menores.
Isso acontece porque, ao haver uma política saudável de conveniência entre as diferenças, as equipes e os seus integrantes em particular terão mais facilidade para lidar com as divergências que podem ser geradas no decorrer das atividades.
Dessa forma, as opiniões distintas não desencadearão atritos, desentendimentos e/ou rompimentos.
Dependendo da situação, essas discordâncias se tornam estímulos para um estabelecimento cooperativo em busca de um consenso maior.
Um negócio cuja diversidade é valorizada no seu ambiente está cumprindo com o seu papel social, algo de extrema importância para a construção de uma boa imagem.
Em suma, se deseja ser bem-vista, a empresa precisa assumir uma postura consciente e de responsabilidade para a sociedade como um grupo.
A consequência das vantagens citadas até aqui não poderia ser outra que não o alcance de melhores resultados gerais.
O motivo é simples: em um espaço no qual a diversidade é promovida, a companhia proporciona uma atmosfera acolhedora, colaborativa e estimulante.
Os profissionais se sentem mais motivados e engajados para a realização de suas tarefas. Ao aumentar a qualidade de vida dos funcionários, não há a menor dúvida de que os afazeres serão entregues com maior efetividade.
Não podemos esquecer de dizer que a criação da diversidade nas empresas exige um esforço consciente.
Nessa linha, é necessário desenvolver uma política que respeite a igualdade das oportunidades.
Em outras palavras, o negócio deve se tornar um empregador de oportunidades iguais para transmitir aos candidatos minoritários que eles são muito bem-vindos.
É preciso estabelecer o apreço às distinções como parte dos seus valores centrais, assim, todos saberão que elas não estão presentes somente em iniciativas isoladas.
No momento das contratações, seja transparente quanto aos critérios. Isso é importante para que todos enxerguem que as diligências com a diversificação não são projetadas para um público arbitrário, mas para as minorias igualmente qualificadas para uma determinada vaga de emprego, por exemplo.
Por fim, cabe a observação acerca do desenvolvimento de programas de inclusão, principalmente se a diversidade ainda não está bem presente na sua empresa.
O aspecto a ressaltar, aqui, é que parte dos profissionais (muitos deles com ótimas capacidades) não acha seu espaço em virtude das dificuldades encontradas para se sentirem, de fato, incluídos.
O departamento de Recursos Humanos pode atuar de diferentes maneiras para integrar a diversidade em uma organização.
Na verdade, essa cultura já começa na construção do quadro funcional da empresa, e é preciso implantá-la desde o processo de recrutamento e seleção, início da jornada do candidato.
Muitos processos seletivos, no entanto, ainda buscam manter um determinado padrão, analisando fatores como a religião, o gênero, a etnia e a orientação sexual dos candidatos.
É preciso, então, romper com esse tipo de seletividade e ampliar as vagas para pessoas de diferentes características.
As diferenças devem ser trabalhadas por todos na empresa, e o RH pode ajudar a fazer essa intervenção.
Também é necessário promover a comunicação e o diálogo, para haver trocas de saberes e integração.
É interessante que os gestores estejam dispostos a ouvir os colaboradores, permitindo opiniões e aceitando sugestões de melhoria.
Além disso, a comunicação entre os colegas e o trabalho em equipe também devem ser estimulados.
Assim, o RH pode ajudar a conciliar o convívio e a promover o respeito e a aceitação. Sua atuação ocorre desde a contratação até a retenção de funcionários e os processos internos, como treinamentos e atividades do dia a dia. A seguir, confira algumas dicas práticas.
Ampliar as áreas de divulgação, quando for necessário realizar um processo de recrutamento, ajuda a atrair um público mais diversificado.
Essa ampliação pode ser feita de diferentes maneiras, como utilizando sites ou divulgando em uma área geográfica maior, por exemplo.
Os treinamentos contribuem para que os colaboradores, e até mesmo os gestores, percebam o quanto pode ser positivo ter perfis diversificados na empresa. Isso ajuda a tornar o ambiente mais acolhedor.
Não basta promover apenas processos de recrutamento e seleção mais diversificados. É preciso que essa ideia esteja presente em todos os níveis: desde os básicos até os superiores.
Para integrar a diversidade, cada empresa deve ser autêntica. Não adianta apenas ir atrás de números: é necessário considerar a sua forma de tratar as pessoas e, assim, buscar a melhor maneira de promover respeito e aceitação naquele ambiente.
Nesse sentido, o setor de Recursos Humanos tem um papel de extrema importância. Afinal, ele pode ajudar as pessoas envolvidas a se adaptarem a essa ideia, ao mesmo tempo em que atua com a inserção dela na cultura da empresa.
Um aspecto que não pode ser ignorado são os desafios nos quais é preciso lidar ao realizar essa integração, já que, infelizmente, ainda encontramos preconceitos e padrões engessados. Porém, esse quadro é reversível e basta dedicação para mudá-lo.
Dessa forma, é essencial ampliar a ética, respeito e também os conhecimentos para que seja possível fazer as orientações necessárias para favorecer o rendimento.
Confira também o que a lei tem a dizer sobre a diversidade com a inclusão de PcD nas empresas em nosso RH em Pauta!
Para uma organização, não basta apenas aplicar medidas que fomentem a diversidade. É preciso garantir também que elas trarão bons frutos e tornarão o ambiente de trabalho reconhecido por ser um local de aceitação e tolerância para todos.
Para isso, é necessário focar em pontos como os mencionados a seguir.
Se a empresa já possui um guia ou manual para seus funcionários, é possível adicionar a ele uma sessão voltada à promoção da diversidade. Caso contrário, é de extrema necessidade a criação de um documento como esse.
O manual deve conter informações sobre leis de não discriminação e um código de conduta para os colaboradores.
A empresa deve realizar, periodicamente, pesquisas para verificar o progresso da aplicação da diversidade.
Essas pesquisas devem incluir o quanto os colaboradores estão cientes das políticas da empresa e estão dispostos a colocá-las em prática.
Gestores e demais funcionários devem receber treinamento para aprenderem a lidar com a diversidade de forma plural.
Esses treinamentos são fundamentais para que os colaboradores aprendam a lidar com diferentes pontos de vista, vivências, experiências e particularidades, além de tomarem conhecimento do que é ou não aceitável dentro da empresa.
O manual de conduta foi repassado para todos os funcionários?
Então, presume-se que eles estão cientes das normas e da cultura da empresa. Logo, não é tolerável qualquer ação em desacordo com as normas da organização.
Os colaboradores devem ter conhecimento de que, qualquer atitude discriminatória é passível de advertência e/ou demais medidas legais.
Não basta apenas contratar os profissionais. Uma política de diversidade eficiente é capaz de retê-los, diminuindo a rotatividade de pessoal e tornando a empresa uma referência nas relações harmônicas de trabalho.
Além de criar mecanismos que impulsionam a interação e a comunicação, é preciso contar com métodos para monitorar os resultados dessas ações.
Afinal, se todos os profissionais estão conectados por um objetivo em comum com a empresa, a própria organização precisa verificar se está indo pelo caminho certo.
Uma forma válida de saber se a política implementada está dando certo é, justamente, medir o turnover.
Um ambiente agradável dificilmente vai apresentar um alto índice de rotatividade.
No entanto, independentemente dos indicadores utilizados para medir a satisfação, existe uma atitude nobre que toda empresa pode ter: a formação de um comitê de diversidade.
Proporcionar às pessoas que já sofrem tanto preconceito no mundo corporativo a experiência de monitorar o ambiente e verificar se realmente os profissionais estão agindo com respeito e os próprios gestores estão incentivando a troca de experiências pode aumentar a satisfação dos colaboradores.
As consequências você já sabe: engajamento, produtividade e lucratividade.
Não podemos negar que as mudanças das gerações afetam o cenário corporativo não apenas no Brasil, como no mundo.
Cada vez mais as pessoas têm se expressado abertamente, lutando para ocupar um lugar de destaque nas empresas e preferindo aquelas que contratam indivíduos por capacidade técnica, não por uma escolha pessoal ou condição de nascimento.
Acessibilidade, empoderamento e diversidade são temas que estão em alta e não respeitá-los causa impactos que vão além da inclusão propriamente dita: afetam a imagem da empresa.
Afinal, vivemos em uma era na qual tudo é amplamente relatado nas redes sociais e, caso um candidato perceba que seu recrutamento foi dificultado por sua cor, condição, orientação sexual ou idade, certamente o assunto vai parar na web.
Isso pode trazer consequências irreparáveis caso alcance a imprensa.
No entanto, adotar a diversidade não é só uma questão de proteger a imagem da marca. É ter a consciência de que, quando agimos no coletivo perpetuando o respeito ao próximo, estamos contribuindo para uma sociedade mais humana, igualitária e segura.
Tenha em mente que o tempo em que os talentos deveriam se encaixar em um padrão já não existe mais, e também não vai voltar a ser o que era.
Investir em diversidade nas organizações não é uma alternativa ou necessidade e sim uma realidade.
O mercado brasileiro deve acompanhar a tendência multicultural e respeitosa do resto do mundo.
Diversidade nas organizações significa ter uma equipe de colaboradores composta por pessoas de diferentes grupos culturais.
Nesse sentido, trata-se de partir do princípio de que a condição social, orientação sexual, raça, religião etc. não são critérios excludentes.
A diversidade, por sua vez, tem a ver com inclusão, que tem a ver com assegurar a participação de todas as pessoas dentro da empresa.
Em linhas gerais, quer dizer que é importante incluir, nas tomadas de decisão da empresa, também aqueles que sofreram rejeição pela classe social, raça e etnia, orientação sexual, deficiência, etc.
Hoje, mais do que nunca, as empresas têm buscado talentos diversos. Já foi o tempo em que os funcionários de uma empresa tinham que se encaixar em uma forma.
Os próprios trabalhadores têm buscado empresas que valorizem a diversidade nas organizações, e o tema tem crescido consideravelmente nos últimos anos.
E como você viu, a diversidade nas empresas começa no processo de seleção. Por isso, continue por aqui e veja como melhorar o processo de recrutamento da sua empresa.